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domingo, 9 de setembro de 2012

O novo boom paranormal

Cartaz do filme Atividade Paranormal 4// Crédito: Divulgação

Série na TV a cabo e 5 filmes do gênero chegam às telas brasileiras nos próximos meses.

Barulhos estranhos, aparições, possessões... parece déjà vu, mas mesmo quem critica o gênero costuma cair na tentação de acompanhar (ou ao menos espiar) uma história de fundo paranormal passando na TV. 

A partir de setembro uma série bem-sucedida ganha nova temporada no Brasil. Paranormal Witness, exibida pelo canal a cabo SyFy, traz testemunhos de pessoas que teriam deparado com as forças do além. 

Cada episódio exibe fotos reais que provariam o caso e reconstituições do sucedido. Se você prefere encarar o oculto por período prolongado e diante de uma tela gigante, prepare-se para uma turnê pelos cinemas. 

Estão previstos para estrear, em setembro e outubro, pelo menos 5 longas do ramo, entre eles Atividade Paranormal 4, a nova sequência da lucrativa franquia. Qual o segredo do gênero para bombar tanto?

“Ele fantasia a possibilidade de provar o sobrenatural, algo que sempre despertou a curiosidade humana, com o uso de tecnologia e simulando, em alguns casos, o registro em tempo real, que dá uma aparência documental à história”, analisa a psicóloga Rosália Duarte, especialista em mídias da PUC-RJ. Confira os trailers de 5 filmes que desembarcam nos cinemas brasileiros com a promessa de assustar até os mais céticos.

Poder Paranormal (setembro)

Dupla de psicólogos que desmascara charlatões enfrenta um vidente e acontecimentos aparentemente inexplicáveis. 

A Possessão (setembro)

Menina é possuída por um espírito demoníaco libertado depois que ela adquire e abre uma caixa. Roteiro baseado numa história supostamente real.

Atividade Paranormal 4 (outubro)

Uma mulher e uma criança amaldiçoadas se mudam e eventos estranhos começam a ocorrer na casa dos vizinhos. 

A aparição (outubro)

Casal passa a ser atormentado por um espírito que teria sido invocado numa experiência paranormal realizada em uma universidade. 

A entidade (outubro)

Escritor que se muda para uma nova casa coloca a família em risco depois de encontrar gravações sobre uma série de assassinatos ligados a uma entidade sobrenatural que se apodera da alma de crianças. 

Dupla de psicólogos que desmascara charlatões enfrenta um vidente e acontecimentos aparentemente inexplicáveis. 

6 mistérios não resolvidos pela ciência

Confira algumas histórias curiosas, que envolvem manuscritos secretos ou códigos indecifráveis, e que ainda não foram explicadas.


Histórias e objetos misteriosos

EXAME.com selecionou 6 histórias que envolvem manuscritos secretos, achados arqueológicos indecifráveis e até possíveis sinais de vida fora da terra. Fatos e objetos cujas explicações permanecem desconhecidas. 

Então, enquanto a ciência e seus incansáveis pesquisadores não esgotam teorias e hipóteses para tentar encontrar respostas, confira na galeria algumas destas histórias:

O manuscrito Voynich

O livro recebeu esse nome em homenagem ao colecionador de livros raros Wilfrid M. Voynich, que o descobriu no ano de 1912, em Roma. De origem desconhecida, o manuscrito é envolto em mistérios: não se sabe quem o escreveu e muito menos o conteúdo dos seus textos, jamais decifrados. Sabe-se apenas que foi escrito em algum lugar da Europa Central, entre os séculos 15 e 16.
O manuscrito é dividido em capítulos e as suas ilustrações dão a entender que o conteúdo é científico. O primeiro parece ser sobre botânica, com desenhos de espécies que nunca foram identificadas. A biologia também é abordada de maneira esquisita. As ilustrações do capítulo mostram mulheres nuas, com o abdômen inchado (grávidas?), imersas em líquido e conectadas através de tubos. (Os dois exemplos são retratados na imagem acima)
Bom, a história do livro e suas características bizarras renderam a ele o título de “manuscrito mais misterioso do planeta”. Há quem diga que o livro foi escrito pelo próprio Voynich, que pretendia mesmo era ganhar muito dinheiro com a sua venda. A verdade por trás do mistério, contudo, dificilmente será encontrada.
O manuscrito Voynich hoje pode ser encontrado na biblioteca Beinecke Rare Book and Manucript, da Universidade de Yale, Estados Unidos.

O mapa de Piri Reis

O mapa de Piri Reis foi descoberto em 1929, enquanto o governo turco preparava a transformação do Palácio Topkapi, residência principal dos sultões do Império Otomano, em um museu. Foi desenhado no ano de 1513, em pele de gazela, pelo Almirante Piri Reis.
O documento detalha, com precisão bem avançada para a época, as Américas, o Oceano Atlântico, a Península Ibérica, a costa oeste da África e também a Antártica. Tudo com base em mapas diversos, inclusive da época de Alexandre, o Grande.
E é exatamente a sua precisão que traz à tona alguns mistérios acerca da origem das informações. Um deles é como Piri Reis poderia saber sobre a Antártica muito antes da sua descoberta pelo capitão James Cook.
Existem milhares de teorias. Para os mais céticos, por exemplo, Piri Reis usou mapas de navegadores chineses que poderiam ter chegado ao continente anos antes. Há também quem acredite que Reis encontrou a informação em mapas de alguma civilização desconhecida.
Bom, como nenhuma das teoria é conclusiva, o mistério acerca do mapa desenhado por Piri Reis permanece.

O Santo Sudário

Nenhuma galeria sobre mistérios da ciência estaria completa sem a inclusão do Santo Sudário. A peça é um manto de linho que mostra a imagem de um homem que parece ter sofrido ferimentos similares aos causados por uma crucificação. Reza a lenda cristã que tal homem é, ninguém mais, ninguém menos que Jesus Cristo.
Em 1988,contudo, cientistas em três laboratórios diferentes realizaram testes de datação de carbono, e os resultados foram desanimadores. A conclusão chegada por eles foi que o manto não passava de uma farsa produzida entre 1260 e 1390. Ponto final? Não. O manto voltou a ser assunto há alguns meses com o lançamento de um livro que coloca em xeque as teorias que refutam sua legitimidade.
Seu autor é um respeitado, e agnóstico, historiador, Thomas de Wesselow. No livro, ele relata novas evidências que apontam que a história do Santo Sudário pode ser real. Ou seja, sua origem volta a ser um mistério.
O manto está há mais de 400 anos guardado na Capela de Turim, na Itália, e raramente é visto pelo público. Sua última aparição foi em 2010, quando ficou exposto por seis semanas e recebeu mais de dois milhões de visitas.

O Disco de Festos

O curioso disco de cerâmica foi encontrado na ilha de Creta, Grécia, e é mais um achado arqueológico parte da categoria de “objetos jamais decifrados”. É possível que tenha sido produzido durante a Era do Bronze, pela civilização minoica, que habitou o local entre os séculos XXX e XV A.C.
Segundo informações da Universidade de Nevada, Estados Unidos, tal civilização desenvolveu vários sistemas de escrita e pictografia, todas já decifradas. Exceto os sinais registrados neste disco, que até hoje permanecem um mistério.
O disco foi descoberto em 1908, pelo arqueólogo italiano Luigi Pernier. É o único artefato arqueológico encontrado na ilha que conta com tais escritos. Sua origem é datada de 1700 A.C., quando outro tipo de escrita minoica era comum. Tais fatos trazem ainda mais dúvidas acerca do seu conteúdo, significado e, como não poderia deixar de ser, sua legitimidade.

O sinal “WOW!”

O ano de 1977 poderia ter entrado para história como o ano no qual a humanidade finalmente ficou sabendo se está sozinha no universo ou não. Foi quando o telescópio “Big Ear”, da Universidade de Ohio, captou um sinal que durou apenas 72 segundos e foi originado na Constelação de Sagitário.
O sinal teria passado despercebido, não fosse o Dr. Jerry Ehman, que trabalhava no projeto. Ao analisar a papelada do computador dias depois, ele encontrou uma estranha alteração, ilustrada na imagem ao lado.
Para entendê-la: os números menores significam ruídos baixos, típicos de um sinal convencional. Porém, enquanto o telescópio vasculhava o espaço, encontrou alguma coisa muito estranha e que fez com que o computador gerasse números maiores e até letras (6EQUJ5). Mais curioso ainda é o fato de ter chegado até a letra “U”. A vogal equivale a um ruído trinta vezes mais forte que o normal. Surpreso, Dr. Ehman marcou a sequência com a expressão “Wow!”.
Anos se passaram e com eles inúmeras tentativas de busca pelo sinal foram em vão. O fato de ele nunca mais ter sido detectado é considerado por muitos como prova de que tudo não passou de uma interferência de um satélite, por exemplo. Até mesmo o Dr. Ehman tentou encontrar outras justificativas para o ocorrido. Mas, nada ficou comprovado e até hoje não se sabe o que causou o “Wow!”.

Kryptos

A escultura Kryptos foi feita pelo artista Jim Sanborn e está localizada em frente ao prédio da CIA em Langley, Virginia (EUA). A peça suscita muito debate entre decodificadores, profissionais e amadores. Isso porque contém 4 mensagens criptografadas, das quais três já foram decifradas. A última, porém, permanece desconhecida.
Sabe-se apenas que um conjunto de letras significa “Berlin”, mas a dica foi dada pelo próprio artista. Para elaborar o sistema de códigos, um dos mais famosos entre os não decifrados, Sanborn trabalhou diretamente com um ex-funcionário da CIA, justamente o chefe da divisão de criptografia da agência.
Entre as passagens conhecidas, existe uma que diz o seguinte: “Quem sabe a localização exata? Apenas WW ”. “WW”, no caso, era William Webster, diretor da CIA na época. No dia da inauguração da escultura, Sanborn teria dado a ele um envelope contendo a mensagem. Tempos depois, entretanto, o ex-diretor revelou que as informações estavam incompletas.
O mistério acerca da mensagem real contida entre os códigos permanece. Mas não existe motivo para pânico. Sanborn, hoje com 67 anos, já disse que caso morra antes que alguém decifre a mensagem, uma pessoa, designada por ele, terá a resposta.
Fonte: Exame

Indonésios vestem mortos em ritual de homenagem a espíritos

Família coloca roupas em corpo preservado de parente morto durante o tradicional ritual "Ma'nene" em Tana Toraja, na Indonésia. Famílias se reúnem uma vez a cada poucos anos para trocar as roupas dos mortos para honrar os seus espíritos. O ritual foi realizado na quarta-feira.

Morto recebeu terno e novas roupas como forma de homenagem ao seu espírito

Familiar toca os restos mortais de parente após a troca de roupa 

Familiares carregam o caixão contendo os restos mortais preservados de parente

Homem remove restos preservados de caixão antes de cerimônia de troca de roupas

Familiar limpa múmia antes de realizar o ritual

Indonésios observam caixão com corpo preservado e sacos com restos mortais em cemitério

Corpos e caveiras são vistos em túmulo chamado localmente de "Liang"


Indonésios vestem corpo preservado durante o ritual

Fonte: Terra

“Traça poodle”: inseto peludo esquisito assusta internautas

É um pássaro? É um cachorro? Não! É uma traça (ou mariposa) que parece um poodle. “Ah”, pensa você, “tem que ser Photoshop”.

Apesar de muitos leitores e internautas considerarem tal bicho “impossível”, a traça é bastante real. O inseto foi fotografado na Venezuela, na região de Gran Sabana do Parque Nacional Canaima, vários anos atrás, pelo biólogo marinho, taxonomista e zoólogo Arthur Anker, da Universidade Federal do Ceará.

Aliás, o Flickr do especialista é cheio de fotos de animais com aparência bizarra, de camarões a macacos de diversas regiões, que ele selecionou como suas imagens favoritas.

Mas, se o animal é verdadeiro, qual seu nome popular e de que espécie? Difícil saber. Isso porque o exemplar deve pertencer à família Arctiidae dos lepidópteros, uma ordem de insetos com espécies muito diversificadas, que inclui as borboletas e traças. 

Existem tantos tipos de mariposas da família Arctiidae - cerca de 11.000 espécies em todo o mundo, incluindo 6.000 espécies na região neotropical – que é muito complicado classificar este inseto em particular, a menos que haja uma amostra para ser analisada geneticamente, o que não temos.

Porém, sua aparência peluda assustadora é perfeitamente possível e está alinhada com o que seria esperado de uma mariposa neotropical ornamental. 

Aliás, já existe um inseto parecido descrito, conhecido cientificamente como Diaphora mendica, ou mariposa musselina, um membro da família Arctiidae.

Sendo assim, a traça poodle, como foi apelidada, pode ser também um membro da extensa família Arctiidae, ou poderia ser uma espécie ainda não descrita, o que também é bastante possível, já que milhares de novos insetos são descobertos a cada ano nas florestas tropicais da América do Sul.

Fonte: Hypescience

Casos e Causos - Baile dos Mortos