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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Fenômeno: Vibrações fantasmas de celulares refletem em músculos do corpo

 

 

Síndrome da chamada fantasma é caso a ser investigado por cientistas.

Vamos relatar um momento típico que acontece no dia-a-dia de muita gente: imagine que você está ocupado com seus afazeres, concentrado, com seu celular guardado no bolso da calça jeans. 

De repente, sua bochecha esquerda começa a tremer enquanto o telefone vibra e, quando você pega o aparelho para verificar a chamada, tem uma surpresa: nada. Nenhuma mensagem. Nenhuma chamada. Nenhum e-mail. Nada no Instagram. Nada, absolutamente nada.

Existem até estudos para fenômenos como este. Em um deles, vários casos de "chamadas fantasmas", "síndrome do telefone vibrando" e vibransiedade foram relatados por 68% das pessoas avaliadas, sendo que 87% destas pessoas queixavam-se destes sintomas semanalmente. 

E 13% sofriam do mal diariamente. Qual é, afinal, essa praga que vive em nossos bolsos? As vibrações fantasmas já atraíram a atenção dos cientistas, que embora sejam cheios de opiniões e hipóteses, ainda ignoram qualquer tipo de ação fantasmagórica.

E o assunto é coisa séria. Tanto que, se você realizar uma pesquisa no Google por "phantom cell phone", vai encontrar vários termos relacionados à vibração fantasma dos aparelhos nas opções de busca.

Alex Blaszczynski, presidente da Escola de Psicologia da Universidade de Sidney, disse em uma entrevista que esta sensação de celular vibrando é um gatilho gerado por algum impulso ou atividade elétrica. 

"Espero que este fenômeno esteja relacionado a alguns dos sinais elétricos que passam por transmissões, alcançam nossos nervos periféricos e, finalmente, geram uma resposta: a sensação de vibração", disse.

Se Blaszczynski estiver certo, a hipótese de vibrações do além cai por terra. Não são fantasmas, e sim sensações reais - um estímulo físico semelhante àquilo que ocorre quando seu telefone está próximo a um alto-falante e você consegue escutar aquele ruído estranho antes mesmo de o aparelho começar a tocar.

Mas vale lembrar: essa não é a única teoria para explicar tal fenômeno.

Fonte: 180 Graus

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